Revista

Título: DRAGON BALL Z



Sinopse: Cinco anos se passaram desde o final da saga Dragon Ball. Um estranho objeto cruza os céus e atinge o solo. Um fazendeiro curioso vai até o local, e encontra uma nave, de onde sai um sujeito enorme. Fazendo pouco caso, ele mata o fazendeiro, e parte em busca de alguém chamado Kakarotto. Por engano, encontra Picollo e entra em combate com o mesmo.

Ignorando seu oponente, o poderoso ser parte de encontro ao tal Kakarotto, que é ninguém menos que Son Goku. Este, já crescido, está fazendo uma visita a seus amigos Mestre Kame, Kulilin e Bulma, e apresenta seu filho de quatro anos, Son Gohan.

Nisso, o estranho ser chega ao local e apresenta-se como sendo o irmão de Goku. Seu nome é Raditz, e ele pertence a uma raça quase extinta, chamada Saiyajin, de seres que existem para causar morte e destruição, e lucrar com isso.

Goku não aceita unir-se aos Saiyajins. Então, Raditz o derrota sem maiores dificuldades e rapta seu filho. Picollo aparece e faz uma proposta de parceria com Goku, para derrotarem o inimigo. Mas nada será tão simples.

Positivo/Negativo: Essa história dá inicio a saga Dragon Ball Z, e tem dupla numeração, sendo tanto o número 1 quanto o número 33 (partindo do final de Dragon Ball). Como Dragon Ball ainda não chegou ao fim, infelizmente ficamos sabendo de várias surpresas pelas falas dos personagens, como, por exemplo, que Mestre Kame e Kulilin vão morrer e ser ressuscitados com um pedido para as esferas do Dragão, fato que ainda não ocorreu nas edições nacionais, entre outras coisas.

A história, infelizmente, já não tem tanto humor, e o foco a partir daqui deve estar mesmo nas lutas. Por sorte, ao contrário do anime, não temos tanta enrolação. Alguns detalhes da história, como do encontro de Picollo com Raditz, deixam a desejar. Parece filme japonês de Kung-Fu, aqueles com classificação "meia-boca", quando um olha para o outro e fala algo do tipo "Você vai morrer"; e o outro responde "Não, você é quem vai"; e já saem trocando sopapos.

Nesta primeira edição temos 148 páginas, mas a Conrad manteve o mesmo preço da série Dragon Ball, R$ 3,90. Ótimo! De estranho, ficaram as páginas de 20 até 33, que ficaram muito escuras.

Outro detalhe: as páginas 99 e 101 estão estranhamente fora de foco, lembrando imagens de pixels geradas por computador. Parecem ter sido escaneadas em baixa definição.

Fizeram falta na revista as fichas dos personagens e notas culturais. Espero que venham nos próximos números.

Um começo que promete, pois emoção e pancadaria não faltam, e isso Toriyama sabe fazer como poucos artistas de mangá. O jeito é esperar para conferir. Para fãs de Dragon Ball, nem é preciso dizer que é obrigatório.

Um último detalhe: a revista vem dentro de um plástico, e só quando cheguei em casa e abri, vi a capa toda amassada, o que não dava pra perceber, por causa da embalagem. Sou daqueles leitores que escolhe até a melhor lombada entre as revistas à venda na banca. Não que eu tenha ficado irritado, mas só faltou disparar um KAME-HAME-HA (Nota do UHQ: poderoso golpe utilizado pelos personagens) aqui em casa... Por isso, atenção na hora de adquirir a sua!

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